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São José, fiel à vontade de Deus

19.03.2024
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São José, fiel à vontade de Deus

Neste dia 19 de março, a Igreja celebra solenemente São José, esposo da Virgem Maria (no Brasil, como cai no domingo, esta data foi transferida para o dia 18/3).  “A admiração silenciosa e o culto firmado a São José têm as suas fundamentações, que devem ser como que garimpadas em meio às alternâncias da história e das vicissitudes do povo de Deus”, diz Frei Hugo D. Baggio. E, segundo o frade, como a Abraão, dele também foi exigida uma carga de fé quando se viu diante do inexplicável mistério. “E ele suportou a prova, venceu o teste. Ficou firme na sua posição, enfrentou o futuro, e a partir daí entrou em cheio na vida de Cristo e de Maria. Exige-se uma sensibilidade muito afinada com a vontade de Deus para perceber suas ordens através de sinais. E José o fará muitas vezes, sempre no silêncio”.

“Temos a impressão que a acolhida à vontade de Deus tornou São José mais consciente da missão que lhe fora confiada: cuidar da Pessoa e da missão de Jesus e de Maria a mãe do menino, como afirma o Papa Francisco na Carta Patris Corde, publicada no dia 8 de dezembro de 2020 por ocasião dos 150 anos da festa de São José como padroeiro da Igreja. (também está no índice ao lado).

“Depois de ler Patris Corde, do Papa Francisco, nos deparamos com a plenitude do amor de Deus e na sua absoluta confiança no ser humano, não obstante suas fragilidades”, diz Marcionei Miguel da Silva.

É esse silencioso “sim” que aborda Leonardo Boff, autor de um belo livro sobre São José, publicado pela Editora Vozes. “Esse silêncio não é mutismo de quem não tem nada a dizer. José teria muitíssimo a dizer. Ele, sendo justo, no sentido que aclaramos acima, certamente irradiou ao seu redor mais pelo exemplo que pelas palavras. Entretanto, quando as coisas são grandes demais, simplesmente calamos”, diz o teólogo.

Frei José Ariovaldo da Silva faz uma introdução detalhada de como nasceu a devoção ao esposo de Maria no Oriente e no Ocidente até se espalhar por todos os recantos do mundo cristão. “É muito bom sermos profundamente humanos em nossa vida espiritual. Pensar e viver a vida espiritual também com o coração! E quem assim fizer, sem dúvida encontrará em São José a figura de um pai extraordinariamente bom, inspirador de confiança, animador da esperança, e, sobretudo, criador de serenidade decidida. Parece que a história da devoção a São José nos ensina isso”, diz Frei José, refletindo também liturgicamente a solenidade.

Pe. Pe. Johan Konings, SJ, também comenta a liturgia do dia: “São José aparece como o homem responsável, fiel e prudente, a quem Deus confiou seu Filho. Nós temos o costume de achar que responsabilidade só diz respeito ao que nós mesmos fazemos. Mas muito maior é a participação quando nos tomamos responsáveis por aquilo que não tem em nós a sua origem”, observa.

Na sua reflexão, Frei Almir Guimarães destaca José como aquele a quem foram confiados os mistérios da salvação: “A criança que nasce de Maria, que precisa de leite, de pão, de atenções, de cuidados será objeto das atenções de José que chamamos de Pai nutrício do Filho de Deus feito carne. José será o homem da ação de todos os dias e da ininterrupta contemplação dos adoráveis mistérios de Deus”, observa Frei Almir.

Citada pelos articulistas deste Especial, não poderíamos deixar de apresentar a bela exortação apostólica de São João Paulo II, sobre a figura e a missão de São José: Redemptoris Custos.

Fonte: Franciscanos

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