Institucional

São Pedro e São Paulo

28.06.2021
Liturgia

São Pedro e São Paulo

 Oração: “Ó Deus, que hoje nos concedeis a alegria de festejar São Pedro e São Paulo, concedei à vossa Igreja observar em tudo os ensinamentos destes Apóstolos que nos deram as primícias fé”.

Primeira leitura: At 12,1-11
Agora sei que o Senhor enviou o seu anjo

para me libertar do poder de Herodes. 

Em At 1,8, ao se despedir de seus discípulos antes da Ascensão, Jesus traça-lhes o roteiro para a futura missão: “Sereis minhas testemunhas em Jerusalém, Judeia e Samaria, até os confins do mundo”. Durante sua vida pública e depois da ressurreição Jesus preparou seus discípulos para esta missão. Escolheu doze, entre os discípulos, e os chamou de apóstolos. Entre os escolhidos destaca-se a figura de Pedro, como líder deles. Depois da última ceia anuncia que todos o abandonariam, até mesmo Pedro que lhe jura fidelidade, embora Jesus lhe dissesse que, naquela noite, haveria de negá-lo três vezes… Mas Jesus rezou por Pedro: “… eu orei por ti, para que tua fé não falhe; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos” (Lc 22,32). De fato, quando Jesus era condenado pelo Sinédrio Pedro negou três vezes que o conhecia. Pedro, porém, logo se arrependeu e “chorou amargamente”. E Jesus, após sua ressurreição, lhe confirma a missão, antes prometida (evangelho), de apascentar seu rebanho: “Apascenta minhas ovelhas, apascenta meus cordeiros”.

O texto que ouvimos, fecha a 1ª parte dos Atos, dedicada mais à missão de Pedro como testemunha de Jesus Cristo. Logo depois da ascensão de Jesus ao céu e da vinda do Espírito Santo, Pedro deu testemunho de Cristo em Jerusalém, na Judeia e na Samaria. Agora está preso e Herodes Agripa planeja executá-lo, como havia feito com Tiago, irmão de João. Mas é libertado milagrosamente da prisão por um anjo, para continuar testemunhando a fé em Cristo e anunciando seu evangelho. É libertado porque “enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente por ele” (At 12,5). Pedro foi libertado das correntes pois a palavra do Evangelho não podia estar acorrentada. Havia ainda uma longa missão a cumprir. Sabemos através de Paulo que Pedro esteve pregando em Antioquia da Síria e em Corinto. Segundo a tradição, Pedro e Paulo sofreram o martírio em Roma durante a perseguição aos cristãos promovida pelo Imperador Nero.

O Papa Francisco pede que rezemos sempre por ele, a fim de que o Espírito Santo ilumine e possa cumprir fielmente sua missão de confirmar os fiéis na fé cristã.

Salmo responsorial: Sl 31

De todos os temores me livrou o Senhor Deus.

Segunda leitura: 2Tm 4,6-8.17-18
Agora está reservada para mim a coroa da justiça.

São Paulo, nas suas cartas, gosta de usar a linguagem do esporte e da guerra, ao falar de sua ação missionária e da vida cristã. Exemplos não faltam. Hoje ele nos fala que “deu tudo de si” para cumprir sua missão e por isso aguarda a recompensa que lhe está reservada. Paulo está preso. Tem presente a perspectiva do martírio que se aproxima e faz uma avaliação de sua vida missionária. Sua vida foi guiada pela fé, pela esperança e pela caridade (amor). A vida cristã é também um combate, animado pela esperança de vitória, pela fidelidade e amor a Cristo e aos irmãos de fé. É preciso “amor à camisa” (Jesus Cristo), amor ao time (a Igreja). É preciso “suar a camisa” e esperar a recompensa, a coroa da justiça, para que possamos dizer como Paulo: “missão cumprida”.

Aclamação ao Evangelho

            Tu és Pedro e sobre esta pedra eu irei construir minha Igreja;

            E as portas do inferno não irão derrotá-la.

Evangelho: Mt 16,13-19
Tu és Pedro e eu te darei as chaves do Reino dos Céus.

 Pedro, como outros discípulos, largou tudo para seguir a Jesus. Tornou-se um entusiasta por Jesus e se destacou pela sua liderança entre os apóstolos. Quando Jesus lhe pergunta: “Quem dizeis que eu sou?” É Pedro que toma a iniciativa e diz: “Tu és o Messias (Cristo), o Filho do Deus vivo”. Os outros discípulos haviam trazido as opiniões colhidas entre o povo: Jesus seria um novo João Batista, ou Elias, ou Jeremias, ou mesmo, algum dos antigos profetas. Pedro deu a resposta mais precisa. Mas não era uma simples opinião pessoal (carne e sangue). Era o próprio Pai do céu que revelou isso a Pedro. Esta confissão de fé tornou-se a pedra fundamental da Igreja de Jesus Cristo, como lhe prometeu Jesus: “Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja”. Nesta Igreja de Cristo Pedro recebe as chaves do Reino dos Céus (= Deus); isto é, o poder de “ligar a desligar” (Mt 16,19) e de apascentar as ovelhas e os cordeiros (Jo 21,15-17). Exige dele apenas que o ame e seja fiel à sua missão. Pedro, em nome de Jesus, conduzirá a Igreja de Cristo, mas quem vai construí-la é o próprio Jesus. Pedro é um homem como nós, frágil, humano e pecador; mas foi escolhido por Jesus para guiar a sua Igreja. Jura que será sempre fiel a Jesus, mas o nega três vezes. Jesus o conhecia e mesmo assim o escolheu e prometeu rezar por ele para que confirmasse seus irmãos na fé. Eis a missão de Pedro e dos Papas, homens frágeis e pecadores como Pedro. Rezemos sempre pelo Papa Francisco, como ele próprio nos pediu. Que o Espírito Santo ilumine nosso Papa, a fim de que nos confirme na fé e possa conduzir, com segurança, a Igreja na construção do Reino de Deus.

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