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A Teologia Bíblica e as Fontes Franciscanas da “Fratelli Tutti” no 1º dia Semana Teológica

20.10.2021
Notícias

A Teologia Bíblica e as Fontes Franciscanas da “Fratelli Tutti” no 1º dia Semana Teológica

Começou nesta terça-feira (19/10), a XXII edição da Semana Teológica com o tema: “Fratelli Tutti: Sobre a fraternidade e a amizade Social – Caminhos e desafios para a fraternidade universal”. Organizada e realizada pelo Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (ITF) em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), a Semana Teológica é um evento científico teológico entre discentes e docentes e uma oportunidade de reflexão teológica, a partir de temas voltados para a atualidade eclesial e acadêmico-social. Neste ano, por razões já conhecidas, acontece de forma on-line.

O reitor do Departamento de Teologia da PUC-Rio, Pe. Waldecir Gonzaga, deu início ao encontro com uma breve reflexão e acolhida. Segundo ele, a pandemia trouxe-nos desafios, mas não nos tirou a possibilidade do encontro virtual. Recordou que no ano passado já se usou desta modalidade e formato para a realização deste evento. “O futuro nos indicará com certeza as opções e os caminhos a serem tomados e seguidos”, disse. Também fez memória dos mais de 600 mil mortos da pandemia e lembrou: “É preciso que continuemos a nos cuidar”. “Que sejamos fraternos e solidários, especialmente com os mais pobres”, acrescentou. Expressou também sua solidariedade para com a Conferência Nacional dos Bispos (CNNB) e a Dom Orlando Brandes frente as ofensas sofridas por um deputado nos últimos dias. Por fim, lembrou que o evento também está sendo transmitido pelas redes sociais do Instagram, Facebook e YouTube e é aberto ao público.

Frei Elói Dionísio Piva, representando o corpo docente e discente do ITF, também saudou a todos. “Tenho a alegria de fazer parte do ITF nos seus mais de 120 anos. Quero transmitir a todos a satisfação de estar presente e também de organizar este evento”, sublinhou. Fez memória dos inícios da Semana Teológica e das atualizações na metodologia do evento. “Hoje continuamos com essa belíssima missão de incentivar a pesquisa teológica, buscar as razões de nossa fé e de fazer o discernimento de sua incidência no mundo atual. No decorrer do tempo, progredirmos e ampliamos as fronteiras na busca do discernimento da fé, em resposta às questões de hoje. Somos felizes de poder levar adiante esta missão e contribuição para um mundo melhor nas várias possibilidades e desafios”, destacou.

Após as boas vindas, apresentações agradecimentos e acolhida deu-se início a conferência sobre a “Teologia Bíblica da Fratelli Tutti”, com assessoria do Pe. Waldecir Gonzaga, reitor da PUC-Rio.

TEOLOGIA BÍBLICA DA FRATELLI TUTTI

O conferencista iniciou afirmando que o texto da Carta Encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, possui poucas citações bíblicas ao longo de seu texto. A concentração de citações bíblicas explícitas e de alusões a textos bíblicos na Fratelli Tutti se dá principalmente nos capítulos II a VIII, ficando sem nenhuma citação o capítulo I.

Destacou que na Fratelli Tutti, as citações ou alusões acontecem sempre no corpo do texto e não em notas de rodapé. Ressaltou que este foi o caminho que o Papa já utilizou na Exortação Apostólica Pós-Sinodal Querida Amazônia (2020), Carta Encíclica Laudato Si’ (2015) e em outros documentos. “Outra curiosidade que salta aos olhos do leitor, ainda que não expressivo, é o uso maior de citações do Novo Testamento”, revelou.

Pe. Waldecir apresentou algumas curiosidades da presença de citações bíblicas na Fratelli Tutti. Segundo ele, a maior concentração de citações bíblicas está presente no Capítulo II: “Um estranho no caminho” e concentra um total de 25 citações e 2 alusões, com maior enfoque no Novo Testamento, que tangencia todo o documento Fratelli Tutti e traz uma Teologia Bíblica da Fraternidade ou da Teologia da Solidariedade. “Os dois livros mais citados na Fratelli Tutti são de Mateus, Novo Testamento, com 15 citações e Gêneses, Antigo Testamento, com 13 menções”, explicou.

Para ele, a Teologia Bíblica presente na Fratelli Tutti é a Teologia da Fraternidade, da Amizade, da Solidariedade, de um agir de Deus criador e que pede que cuidemos da obra do criado em vista do bem comum e do equilíbrio de toda a obra criada. “O Papa Francisco convoca o homem a colaborar na obra da criação de Deus, exercendo sua corresponsabilidade, pelo bem de todos os irmãs e irmãs. Ele apresenta vários ângulos que podem ser trilhados de forma magistral, pela sua centralidade dialógica, antropológica, profética, Cristológica, pneumatológica, mariológica, pastoral-comunitária etc. Aliás, a figura central para este diálogo é o próprio Cristo, com seu agir em vista do projeto do Pai”, ensinou.

Segundo o reitor da PUC-Rio, a Igreja que emerge da Fratelli Tutti é uma Igreja que parte do humano como um lugar existencial, como parte integrante de Deus para o bem comum. Para isso mesmo que ela é chamada a entrar em diálogo com o mundo e superar a dicotomia reinante entre profano e sagrado. “Ela também é chamada a reconhecer-se como parte integrante de tudo aquilo que é humano, daí emana sua participação e colaboração na agenda sociocultural do mundo, em vista o do bem da Casa Comum e da família humana e da fraternidade universal”, sublinhou. “Porém, esta é uma Encíclica que nos coloca diante do tema e do problema da Fraternidade entre nós. É sem sombra de dúvidas uma grande oportunidade para se avaliar a fraternidade e amizade entre nós, sobretudo com os mais fragilizados”, acrescentou.

Por fim, Pe. Waldecir lançou uma proposta: “Da Encíclica Fratelli Tutti e desta XXII Semana Teológica, fica a ideia da criação de um Seminário Teológico-Sistemático voltado para os desafios lançados pelo Papa Francisco na Fratelli Tutti, com o título: Teologia da Fraternidade, Teologia da Amizade e Teologia da Solidariedade”.

AS FONTES FRANCISCANAS DA FRATELLI TUTTI

No segundo momento da manhã, coube a Moema Miranda, franciscana secular e docente do ITF, falar sobre “O franciscanismo: As fontes da franciscanas na Fratelli Tutti”. Moema começou ressaltando a importância dos Escritos franciscanos na elaboração da recente Encíclica do Papa Francisco, que no último dia 3 de outubro completou seu primeiro ano.

Logo no de início disse ser necessário pensar a Encíclica Fratelli Tutti em uma perspectiva mais ampla do magistério do Papa Francisco. “Uma primeira ligação se dá na Exortação Apostólica ‘Alegria do Evangelho’, que se desdobra na Encíclica ‘Laudato Si´’ e que se expressa na Encíclica Fratelli Tutti”, introduziu.

A franciscana lembrou que a Fratelli Tutti foi escrita na ambiência da pandemia da Covid-19. E para ela, essa é a grande marca. “Quem de nós não se lembra daquela imagem impressionante do Papa Francisco sozinho no meio da praça São Pedro fazendo a religação litúrgica entre céu e terra, naquele momento em que a pandemia era tão forte?”, perguntou. E lembrou que mesmo que a Encíclica Fratelli Tutti já estivesse em formulação naquele tempo, ela é contextualizada e oferecida dentro da ambiência da Covid-19. Por isso, precisa ser compreendida não como uma grande surpresa, visto que a pandemia estava prevista pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e por cientistas como uma possibilidade. “Ela não é um raio em céu de brigadeiro”, afirmou. “A pandemia é um resultado cumulativo da forma como nós seres humanos fomos usando e abusando do planeta no qual nos foi dado viver e a partir do qual nós somos o que somos. A pandemia é resultado do excesso de desmatamento, da destruição de biomas que transformam pequenos vírus que habitam animais em patógenos, e resultado de uma globalização brutal de indiferença”, lamentou.

Moema lembrou do encontro do Papa Francisco com os Movimentos Sociais, ocorrido nos últimos dias, onde o Sumo Pontífice frisou que não se sai de uma crise da mesma forma como se entrou. “A gente pode passar por ela e sair pior, ou pode passar por ela e sair melhor, mas definitivamente não saímos igual. Então, a pandemia da Covid-19 traz, conflagra, revela e aprofunda um conjunto de questões que são questões de preocupações do Papa Francisco já presentes na Encíclica Laudato Si’ e retomadas na Encíclica Fratelli Tutti”, indicou.

Para a franciscana secular, na ‘Alegria do Evangelho’, o Papa Francisco coloca as bases pelas quais vai desenvolver o seu magistério. “A alegria como um elemento constitutivo da Boa Nova de Jesus. A alegria como um elemento constitutivo do ser e estar no mundo ao qual nos pertencemos e pelo qual nós somos nutridos”, discorreu.

Em um segundo momento, o Papa escreve a ‘Laudato Si´’ e recolhe os avanços não só da Igreja Latino-americana mas de diversas outras conferências e dialoga com teólogos e teólogas que já vinham tematizando a questão socioambiental. Para Moema, quando o Papa recolhe essas reflexões ele as coloca no ponto mais alto da Igreja católica, ele verbaliza, vocaliza e externaliza uma compreensão que é de fato uma revolução copernicana. O Papa dialoga com tudo isso e recola os vínculos profundos entre nós, seres humanos, e o conjunto da criação. É como se ele nos convidasse a voltar pra casa”, ressaltou.

A conferencista fez memória do texto do parágrafo 2 da Encíclica ‘Laudato Si´’, onde o Papa Francisco diz: ‘Nós esquecemos que nós somos terra’. “Vejam como isso é profundo. Não estamos apenas na terra, mas somos terra, somos constituídos pelos elementos deste planeta e somos neste planeta. E é neste planeta, nesta existência encarnada na terra que nós somos convidados a ser a imagem e semelhança de um Deus de profundo amor que caminha conosco”.

Moema deu o exemplo de um grande filósofo que escreveu em 1945, depois das bombas de Nagasaki e Hiroshima que naquele momento a humanidade estaria passando por uma mutação ontológica como espécie. Segundo ela, nós deixávamos de ser seres mortais pra nos tornarmos seres mortíferos. Ele dizia: Nós passamos a correr o risco de um apocalipse sem redenção, sem reino. Essa possibilidade de destruição está colocada como uma grande preocupação do Papa Francisco já na Laudato Si´, no parágrafo 79, onde ele diz que nós temos que cuidar do nosso poder de destruição. Isso é retomado com toda a intensidade na Fratelli Tutti, onde o Papa fala e se coloca diante desta perda do sentido comum da história.

“O mundo que nós vivemos hoje é um mundo que sistemicamente atua e se organiza em torno do que o Papa no diálogo deste final de semana chamou de um sistema que leva ao suicídio, ecocídio e genocídio. Então, a visão do Papa não é a visão de pequenos problemas que estão sendo construídos por uma economia do descarte, não! É a visão de um sistema nominado, de um sistema capitalista que se organiza de uma tal forma no atual momento da história que se torna  suicida, ecocida e genocida. E é diante deste sistema que o Papa Francisco faz a todos nós um chamado pela fraternidade e por uma atuação samaritana”, explicou.

ELEMENTOS DA HERANÇA FRANCISCANA NO MAGISTÉRIO DO PAPA

Na sequência, Moema apresentou cinco elementos que segundo ela, são extremamente importantes da herança franciscana. Esses elementos foram retomados, atualizados, intensificados, rezados e expressos teologicamente, socialmente e estão consolidados na Fratelli Tutti, dentro do o magistério do Papa Francisco. Abaixo, apresenta-se na íntegra:

1- Um primeiro elemento da herança franciscana que o Papa Francisco tem em comum nesses documentos e no seu próprio pontificado é o vínculo com o mundo. Uma espiritualidade da terra, para seres da terra. Pra seres que somos nós. Seres abertos à transcendência. Em todo o seu magistério, o Papa faz uma retomada da presença no mundo. São Francisco dizia ‘o nosso claustro é mundo’. São Francisco se desnudou do que era os elementos do vestuário que o colocavam em um determinado lugar, perto da ordem dos maiores, e se desnudou e saiu dos muros da cidade para se reencontrar em outro lugar do mundo. Ao caminhar no mundo ele foi se dando cada vez mais conta da presença infinita da misericórdia de Deus em toda a criação. O primeiro elemento constitutivo é este de compromisso com o mundo, com a justiça, a igualdade. São Francisco, desde as suas primeiras orações, até o Cântico das Criaturas, escrito já no final de sua vida, expressa a importância da paz construída social e politicamente. Expressa o compromisso de estar no mundo e na terra. Uma espiritualidade que nos vincula e nos coloca questões teológicas importantes. Seria possível a cura das almas se nós não nos comprometermos com a salvação do mundo? É possível uma salvação individual quando nós estamos em um mundo ameaçado de destruição pela própria ação dos seres humanos? Por isso, o Papa Francisco fala do poder humano que é usado de forma destrutiva.  Este é o primeiro elemento do franciscanismo que está presente e reatualizado no magistério do Papa Francisco.

2-  Um segundo elemento está no título da ‘Alegria do Evangelho’ que é justamente o elemento da alegria. Spinoza dizia que a alegria é a potência transformadora mais importante que nós temos no mundo. A alegria é essa força transformadora que muda, atua, que permite que nós sejamos expressão de Deus e atuemos no mundo. A alegria do Evangelho, mas a alegria do ser e estar no mundo. São Francisco era conhecido como o santo louco, como o santo que esbanjava essa alegria. Uma alegria que vem da própria vida, uma alegria que vem da conexão profunda, uma alegria que vem do sentimento construído pelo Evangelho e pela presença de Jesus encarnado gratuitamente. Alegria como expressão dessa amorosidade que transborda do coração de Deus e no seu transbordamento, cria e recria o mundo.

3- Um terceiro elemento da herança franciscana que o Papa Francisco trabalha de uma maneira magistral é a fraternidade universal. Esse elemento, na Fratelli Tutti, o Papa tenta qualificar para que nos superemos um antropocentrismo que nos leva à destruição presente. Como se toda a criação fosse feita para a chegada dos seres humanos e como se nós fôssemos a quintessência. Como se nós fôssemos aquilo para o qual tudo se dirige. São Francisco, na saída da cidade, no despojamento das vestimentas que o aprisionavam em um determinado lugar social, se reconhece um com as outras criaturas, habitado por outras criaturas. Essa conexão profunda, essa fraternidade, esse lugar de sermos um no cosmos muito mais amplo. Nossa casa é um pequeno planeta em um universo imenso. Os elementos da fraternidade universal nos recolocam como seres humanos, como um entre as árvores, animais, seres vivos e viventes, uma compreensão de vida inclusive que é muito mais ampla. São Francisco desenvolve essa sabedoria intrínseca a toda criatura e ser criado. E por isso, tudo tem valor aos olhos de Deus. A partir dessa compreensão da fraternidade universal é que São Francisco e o Papa nos estimulam para termos e desenvolvermos novas concepções e imagens de Deus.

4- O quarto elemento está no cerne da Fratelli Tutti. É o elemento da solidariedade. Solidariedade que não é um sentimento romantizado. Hoje, o mercado nos leva a um amortecimento na relação com tudo o que é descartado. Nós sabemos que no mundo de hoje prescindimos de uma parte imensa da humanidade. Existe uma parte da humanidade que hoje é descartada. E é diante dessa cultura do descarte, que é uma cultura sistêmica, que o Papa Francisco, como São Francisco, retoma esse elemento profundo da solidariedade que se faz ação na polis, ação na política, na transformação do mundo. A solidariedade transforma cada um de nós naquilo que podemos ser de melhor. Isso que para São Francisco era o entendimento de que quando sou solidário, não sou apenas porque aquela pessoa precisa de mim, mas também porque preciso me fazer um ser humano melhor se de fato queremos seguir Jesus de Nazaré. É a esse chamado profundo de solidariedade que nos coloca a caminho. Fazer da dor da outra pessoa, parte da minha vida. Mas também, ao mesmo tempo, me coloca caminhando e fazendo da alegria da outra pessoa parte da minha vida e do que sou. Ao contrário de um sentimento que o capitalismo estimula, que é um sentimento constante de inveja, o que São Francisco propõe é um sentimento de solidariedade, de se fazer junto e irmão e junto partilharmos o pão.

5- Por fim, temos o caminho que São Francisco e o Papa Francisco encontram e que a Fratelli Tutti coloca como essencial, que é o caminho da fraternidade. Construir fraternidade, espaços de convivência humana, espaços onde nós nos humanizamos juntos. Espaços em que cada um de nós, a partir desta convivência, se faz mais generoso e profundamente cristã. A Igreja é feita para fora de si mesma, para a solidariedade, para a fraternidade, para o caminho conjunto. É na partilha do pão, no companheirismo, no sentir-se juntos que nós nos fazemos profundamente cristãos. São Francisco compreendeu essa importância fundamental da fraternidade. É ela que nos humaniza. A Fratelli Tutti é essa abertura da fraternidade que hoje se faz necessária em um plano cósmico. Hoje precisamos aprofundar a nossa vinculação e fraternidade com os seres humanos em sua infinita diversidade, mas ampliar a nossa fraternidade a todo o mundo criado por Deus. Ampliar a nossa fraternidade aos rios e mares e a todos os outros seres criados e, nessa ampliação da fraternidade, encontrar o caminho da perfeita alegria, o caminho da felicidade e de uma atuação em conjunto. Todo esse caminho nos leva a uma essência do franciscanismo que é andar no mundo sem apropriações, sem nada de próprio, sem precisar tomar pra mim, sem guardar, sem nada de próprio, diz a Regra Não-Bulada. Andar pelo mundo com a confiança da bondade de Deus que me faz um com o conjunto das outras criaturas. Fazer dessa partilha e desse estar no mundo um exercício constante.

Para Moema, todas essas perspectivas franciscanas podem parecer loucas e são, aos olhos de um sistema de morte, de acumulação e de egoísmo. “Mas, quando olhamos para o mundo vemos que louco é um sistema que pode levar à extinção todas as possibilidades de vida do planeta. É louco um sistema que não respeita os limites do planeta, que não acolhe a humanidade quando temos condições de viver bem e em harmonia. É a esse compromisso que a Fratelli Tutti chama e que São Francisco e o Papa retomam”, ensinou.

“Que nos ousemos sonhar com outro mundo possível, que não aceitemos a definição de que só pode ser assim, mas que ao contrário, nos sintamos estimulados a sonhar juntos e profeticamente. É a esse grande sonho coletivo que a Encíclica Fratelli Tutti nos convida, na resistência as formas de opressão que hoje organizam o mundo. É a esse chamado que Francisco fazia referência e que o Papa atualiza na sua presença, no seu compromisso e na Encíclica Fratelli Tutti”, concluiu.

Atualmente a Semana Teológica também conta com espaço para comunicações. Neste novo formato on-line, à tarde são oferecidas palestras com diferentes temas e grupos temáticos. Neste dia 20 de outubro, 2º dia da Semana Teológica, os mais de 200 participantes vão refletir sobre o “Caminho para construir a fraternidade e a amizade social”, com Frei James Luiz Girardi e sobre a “Fraternidade Universal a partir da Fratelli Tutti”, com a doutora Maria Clara Bingemer.

Frei Augusto Luiz Gabriel

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