Institucional

19º Domingo do Tempo Comum

02.08.2021
Liturgia

19º Domingo do Tempo Comum

Oração: “Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes”.

Primeira leitura: 1Rs 19,4-8
Com a força que lhe deu aquele alimento,

caminhou até o monte de Deus.

O profeta Elias atuou no reino de Israel na primeira metade do séc. IX a.C. Enfrentou o rei Acab e sua esposa, a rainha Jezabel, que promoviam a religião de Baal, divindade pagã dos cananeus. Seguir a Baal era tornar-se infiel a Javé, o Deus que libertou os hebreus da escravidão do Egito. Elias combatia o programa oficial idolátrico e com isso atraiu as iras da rainha Jezabel, que jurou matá-lo. Apavorado com as ameaças, Elias foge para o deserto ao sul de Judá, cujo rei, Josafá, era então aliado de Acab. Na fuga, Elias refaz de modo inverso a caminhada de Israel pelo deserto rumo à terra prometida. No deserto, Israel murmurava contra os líderes, Moisés e Aarão, mas Deus na sua bondade providenciou água para o povo beber e o maná – “o pão descido do céu” – como alimento. Elias, por sua vez, chega ao deserto desanimado, a ponto de pedir a morte. Cansado de lutar em defesa do Deus da Aliança, deita-se à sombra de uma pequena árvore e adormece. Mas um anjo desperta Elias, por duas vezes, oferece-lhe pão e água e diz: “Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer”. Revigorado por esse alimento providencial, andou quarenta dias e noites até o monte de Deus, Horeb. Sentiu-se atraído para esse lugar sagrado, onde Deus havia selado um pacto de amor e fidelidade com Israel.

Para quem tem fé, Jesus é o pão do céu enviado pelo Pai, pão que sustenta na caminhada da vida cristã e garante a vida eterna (Evangelho).

Salmo responsorial: Sl 33

Provai e vede quão suave é o Senhor.

Segunda leitura: Ef 4,30–5,2
Vivei no amor, a exemplo de Cristo.

No domingo passado, o apóstolo Paulo nos convidava a despir o homem velho e vestir o homem novo, identificando-se assim com Cristo. Na exortação de hoje mostra como esta identificação com Cristo pode acontecer. Em primeiro lugar, não causar tristeza ao Espírito Santo, selo de amor com que fomos marcados no batismo. Em segundo lugar, evitar toda espécie de maldade que possa causar amargura, gritaria ou injúria às pessoas com as quais convivemos. Em terceiro lugar, ser bondoso, compassivo e perdoar a exemplo de Cristo, que nos amou e deu sua vida por nós. Assim, como filhos amados por Deus, seremos seus imitadores e discípulos (Evangelho). 

Aclamação ao Evangelho

 Eu sou o pão vivo descido do céu, quem deste pão come,

sempre há de viver. Eu sou o pão vivo descido do céu.

Evangelho: Jo 6, 41-51
Eu sou o pão que desceu do céu.

No domingo passado Jesus se apresentava aos judeus como o verdadeiro pão do céu, que dá vida ao mundo. O Pai – e Ele mesmo – é que dará este pão aos que nele crerem. Então os judeus pediram: “Dá-nos sempre desse pão”. Em resposta Jesus questionava a fé deles porque não reconheciam que Ele veio de Deus. A vontade do Pai é que todos os que creem no Filho ressuscitem e tenham a vida eterna.

No texto de hoje, os judeus parecem ter entendido o sentido simbólico do pão. Mas põem em dúvida que Jesus veio de Deus, pois todos o conheciam como o filho de José e conheciam sua mãe. Jesus responde que, para terem a vida eterna (ressurreição), é necessário que o Pai os atraia. Mas para ser atraído pelo Pai é preciso conhecê-lo. Em princípio, Deus quer atrair todas as pessoas, porque “todos serão ensinados por Deus”. O caminho para isso é tornar-se discípulo para ser ensinado por Jesus, pois Ele é quem revela a face do Pai: “Se conhecêsseis a mim, conheceríeis também a meu Pai” (Jo 8,19). Ser atraído pelo Pai, portanto, é conhecer a Jesus e segui-lo como discípulo: “Conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai” (10,14-15). Os hebreus que comeram o maná no deserto todos morreram. Mas quem comer desse pão descido do céu jamais morrerá. Por fim, Jesus identifica-se com esse pão que ele mesmo dará: “Eu sou o pão vivo descido do céu… E o pão que eu darei é minha carne dada para a vida do mundo”. Essa frase aponta para a Eucaristia e será o início do evangelho do próximo domingo. Portanto, o Filho de Deus encarnado é o pão vivo que nos alimenta pela sua palavra e pela Eucaristia. Na celebração da missa, fazemos a memória da morte de Jesus pela nossa salvação e, ao mesmo tempo, a memória do que ele fez durante sua vida pública. “Fazei isto em memória de mim”.

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