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4º Domingo do Tempo Comum, ano B

23.01.2018
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4º Domingo do Tempo Comum, ano B

Oração: “Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todas as pessoas com verdadeira caridade”.

Primeira leitura: Dt 18,15-20

Farei surgir um profeta, e porei em sua boca as minhas palavras.

Quando Deus se manifestou (epifania) no Monte Sinai, o povo, assustado com os trovões e o fogo no alto da montanha, disse que não queria mais ouvir Deus lhes falando deste jeito. Pediu a Moisés que ele próprio lhes falasse, como intermediário. E Deus os atendeu. Mas, Moisés morreu no deserto, antes de o povo entrar em Canaã.

No texto de hoje, Moisés promete que, no futuro, Deus enviará um profeta como ele a quem todos deveriam escutar. A continuidade da missão foi exercida pelos profetas, que falaram ao povo em nome de Deus.

O judaísmo interpretou este profeta como sendo o futuro Messias. Em Jo 6,14, o povo identifica Jesus com este profeta prometido por Moisés.

Na Transfiguração, Jesus aparece entre Moisés e o profeta Elias, enquanto uma voz do céu se fazia ouvir: “Este é o meu Filho amado, escutai-o” (Mc 9,2-8).

Salmo responsorial: Sl 94 (95),1-2.6-7.8-9

Não fecheis o coração, ouvi hoje a voz de Deus!

Segunda leitura: 1Cor 7,32-35

A jovem solteira se ocupa com as coisas do Senhor, para ser santa.

Como recordamos no domingo passado, Paulo vivia na expectativa da iminente vinda do Senhor (parusia). Por isso, em qualquer estado em que o cristão vivesse (solteiro, casado, viúvo), não deveria perder o foco desta vinda próxima do Senhor.

Hoje, Paulo explica que o estado celibatário dá mais liberdade para servir ao Senhor. Não proíbe o casamento, mas, pessoalmente, escolhe o celibato, porque lhe dá esta liberdade.

Aclamação ao Evangelho

O povo que jazia nas trevas viu brilhar uma luz grandiosa;

A luz despontou para aqueles que jaziam nas sombras da morte.

Evangelho: Mc 1,21-28
Ensinava como quem tem autoridade.

No evangelho de Marcos, Jesus é apresentado como alguém que tem autoridade. É a autoridade que Deus dá ao Filho do Homem. É uma autoridade que põe fim ao reino de Satanás e instaura o reino de Deus (Konings). Com esta autoridade, Jesus perdoa os pecados, cura os enfermos, expulsa os demônios (como na cura do endemoninhado na sinagoga) e os vendilhões do Templo.

No texto do evangelho hoje proclamado se dá mais destaque à autoridade que Jesus tinha de ensinar: “Todos ficavam admirados com seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade…” Mas destaca-se também sua autoridade sobre os demônios: “Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem”.

Realça-se, aqui, o caráter profético da atividade de Jesus. Moisés falava ao povo em nome de Deus e, depois dele, também os profetas (1ª leitura). O povo devia escutar os que falavam com autoridade divina, como Moisés e os profetas.

A cena da Transfiguração nos ensina que, como no passado o povo devia escutar Moisés e os profetas, agora, nós devemos escutar o que Jesus diz, por suas palavras e ações, pois ele tem autoridade divina.

Frei Ludovico Garmus, ofm

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